Dia das namoradas e dos namorados: EdSEX – Educação sexual feminista

O ensino da educação sexual varia consideravelmente de escola para escola e de turma para turma. Para a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, é fundamental que todas as raparigas e rapazes sejam empoderadas/os e protegidas/os através de uma educação sexual abrangente e feminista, acessível a todas e a todos. Só assim se torna possível que as suas experiências sexuais, quando ocorram, sejam igualitárias e mutuamente aprazíveis. A educação sexual feminista, fundada na igualdade, no respeito e prazer mútuos e numa sexualidade livre de coerção, é essencial para a construção de uma sociedade que ponha termo à violência contra as mulheres e raparigas, uma realidade bem patente nos números da violência no namoro no nosso país recolhidos por organizações da sociedade civil.

Hoje, dia 14 de fevereiro, apresentamos o Relatório EdSEX – Educação Sexual Feminista. Este relatório resulta do mapeamento da realidade da educação sexual na Europa, através da resposta das 28 coordenações nacionais do Lobby Europeu das Mulheres a um inquérito. O  Relatório EdSEX apresenta propostas ao nível nacional e internacional para mudanças progressivas nos regulamentos e programas escolares para garantir uma educação sexual feminista transformadora. Conheça os nossos 15 princípios para uma educação sexual feminista!

As escolas devem ser promotoras de uma educação sexual que vá para além da transmissão de conhecimento sobre as infeções sexualmente transmissíveis. A educação sexual deve ser a base para o saber ser em relações de intimidade onde o respeito, o prazer e o consentimento livre têm de ser mútuos. As raparigas têm o direito a viver a sua sexualidade de forma livre, segura, com prazer, sem quaisquer condicionalismos.