Sobre nós
A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres é uma associação de carácter social, cultural e humanista, sem fins lucrativos e independente sob o ponto de vista partidário, administrativo e confessional, que tem como membros ONGDMs. Foi criada no dia 12 de Novembro de 2004 com o objectivo de construir sinergias para a reflexão e acção colectiva, tendo em vista a promoção da igualdade de oportunidades entre as mulheres e os homens e a defesa dos direitos das mulheres, com recurso aos mais variados meios, entre os quais pesquisa, lobbying, divulgação, comunicação, sensibilização e formação.
A Plataforma pretende contribuir para a capacitação, articulação e mobilização das ONGDMs portuguesas e para o reforço da cooperação destas com ONGs Europeias e Internacionais que trabalham nesta área, de forma a potenciar a sua actuação na sociedade enquanto actores do processo de implementação da igualdade de género. Como tal, a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres representa Portugal no Lobby Europeu de Mulheres e na Associação das Mulheres da Europa Meridional. A Plataforma pretende também contribuir para a mudança de mentalidades e efectivação do mainstreaming de género nas mais diversas áreas, nomeadamente junto dos média, enquanto multiplicadores privilegiados.
As Associações que promoveram a constituição da Plataforma foram as seguintes: Aliança para a Democracia Paritária, Associação de Mulheres Contra a Violência, Associação para a Promoção das Mulheres e das Crianças Ciganas Portuguesas, Graal, Intervenção Feminina, Mulheres Século XXI, Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens e Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo. Clique aqui para mais informações sobre as associações.
Porquê uma plataforma de ONGDM?
- Porque é necessária a construção de sinergias para a reflexão e promoção da igualdade entre mulheres e homens, a realização do mainstreaming das questões de género e a defesa dos direitos das mulheres;
- Porque é necessário criar um espaço comum às entidades que promovem iniciativas tendo em vista a promoção da igualdade de género, unir esforços na persecução de objectivos partilhados;
- Porque é necessária uma estrutura de apoio nacional que represente as ONGDMs portuguesas em arenas internacionais.
VISÃO
Todas as mulheres vivem os seus Direitos Humanos e existe igualdade de facto entre mulheres e homens
MISSÃO
Realização da igualdade entre mulheres e homens, incluindo a eliminação de todas as formas de discriminação e de violência contra as mulheres e capacitar as ONGDM portuguesas para a defesa dos direitos das mulheres
VALORES
Sororidade, Sinergias, Compromisso, Qualidade, Rigor, Transparência, Coerência, Representatividade, Determinação
Anteriores Presidentes
Alexandra Silva
Alexandra Silva, foi presidente da Direção (2015-2018) da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e da Assembleia-Geral (2006-2008) e Vice-Presidente da AG (2008-2010).
Foi membro do Conselho de Administração do Lobby Europeu de Mulheres (2012-2014).
Co-fundadora da EOS – Associação de Estudos, Cooperação e Desenvolvimento; atualmente Vice-Presidente da EOS. Co-fundadora da Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens, onde desempenhou cargos de Presidente e Vice-Presidente da Direção; entre 2000 e 2009 delegada efetiva ao Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género em representação da REDE.
Vogal na Assembleia Geral do CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social; e membro da direção do CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social (2014-2016).
Atual vogal da direção da AMCV – Associação de Mulheres Contra a Violência.
Ativista feminista e investigadora na área dos direitos humanos das mulheres e da violência contra as mulheres; formadora em igualdade entre mulheres e homens. Licenciada em sociologia.
É atualmente coordenadora de projetos na área dos feminismos e da violência contra as mulheres na Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e Conselheira suplente pela PpDM no Conselho Económico e Social.
Elemento de equipas de investigação em projetos europeus e nacionais nomeadamente no CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social (2002-2016), é coautora de publicações e relatórios de investigação europeus e nacionais.
Margarida Medina Martins
Margarida Medina Martins foi Presidente da Direção da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (2011-2014).
Co-fundadora (1992) da AMCV – Associação de Mulheres Contra a Violência é a actual Presidente da Direcção.
É Perita em Direitos Humanos das Mulheres e Direitos Humanos das Crianças e activista na defesa dos direitos das mulheres, jovens e crianças sobreviventes de violência.
É co-fundadora da Associação Contra o Femicídio (2018).
É também co-fundadora de outras associações e plataformas, enquanto representante da AMCV como:
- PPDM – Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres da qual é e actual Vice-Presidente da Mesa da Assembleia-Geral;
- APIS – Associação Plataforma Internet Segura;
- APPANC – Associação Portuguesa para a Prevenção do Abuso e Negligencia de Crianças;
- SPPC – Sociedade Português de Psicologia Comunitária.
Foi também co-fundadora das seguintes associações na área da Saúde Mental:
- AEIPS – Associação para o Estudo e Integração Psicossocial
- FNERDM – Federação Nacional de Entidades de reabilitação para Doentes Mentais.
Ao longo de 27 anos a trabalhar na AMCV representou a organização em diversos fora internacionais como as Nações Unidas (a AMCV tem Estatuto Consultivo Especial no ECOSOC – Conselho Económico e Social das Nações Unidas), a WAVE – Women Against Violence Europe e o Lobby Europeu de Mulheres.
Entre 1997 e 2003 participou, enquanto representante da secção das ONG Direitos das Mulheres, do Conselho Consultivo da CIDM – Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres no Observatório Europeu sobre Violência contra as Mulheres do Lobby Europeu de Mulheres.
Ana Sofia Fernandes
Nascida em 1973, foi presidente da Direção por apenas 3 meses (10.03.2010-18.06.2010) por ter saído do país para exercer funções no Instituto Europeu para a Igualda de Género, onde foi a primeira portuguesa admitida naquela agência da UE.
Ana Coucello
Nascida em 1948, foi presidente da Direção (2006-2008) da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e da Assembleia-geral (2004-2006); foi Presidente (2000-2005) e é membro vitalício do Conselho de Administração da AFEM – Association des Femmes de l’Europe Méridionale (Associação de Mulheres da Europa Meridional); Foi Vice-presidente (2002-2004) e Membro do Conselho de Administração do LEM – Lobby Europeu de Mulheres.
Foi membro do Conselho Consultivo do “mecanismo nacional para a igualdade” (1990-1993, 1995-2005), onde coordenou (1991-1993 e 1995-2001) o Grupo de Trabalho “Democracia Paritária” cuja criação promoveu com o objetivo de disseminar este conceito; igualmente promoveu a criação e coordenou o grupo de Trabalho “Relações Externas” no âmbito do qual dirigiu a elaboração e apresentação do primeiro relatório não-governamental português ao Comité CEDAW das Nações Unidas. Integrou a Delegação Portuguesa, na qualidade de perita não-governamental ao processo vulgarmente designado como “Pequim + 5” tendo então desempenhado também o papel de ligação entre a Presidência portuguesa do Conselho da UE e o Lobby Europeu de Mulheres. Integrou a Delegação da UE ao primeiro seminário sobre “assuntos das mulheres” no quadro do Dialogo Sino-Europeu sobre Direitos Humanos (1998).
Concebeu e coordenou projetos nacionais e transnacionais apoiados pela Comissão Europeia, nomeadamente “Parlamento Paritário” (1994) e “I Encontro de Mulheres Autarcas” (1993) que foram considerados exemplos inovadores de boas práticas para todos Estados Membros. Participou como oradora em diversas conferências sobre os direitos humanos das mulheres e a igualdade e tem artigos publicados sobre os mesmos temas.
Co-fundadora da Aliança para a Democracia Paritária e da Rede de Mulheres Autarcas, é militante do Partido Socialista desde 1986, onde foi designadamente membro da Comissão Nacional e membro do Executivo do Departamento Nacional responsável pelos direitos das mulheres. Foi ainda membro da Assembleia Municipal de Lisboa (1989-1993) eleita pelo Partido Socialista.
Funcionária pública aposentada, trabalhou nos serviços responsáveis pela coordenação dos Assuntos Europeus (1978-2012). Foi também responsável pelo Gabinete em Lisboa da Delegação Socialista Portuguesa ao Parlamento Europeu (1992-1994), Adjunta do Gabinete da Secretaria de Estado do Comércio Externo (1983-1985) e Adjunta do Gabinete do Primeiro Ministro (1974-1975). Foi ainda membro do primeiro Grupo de Trabalho para a Igualdade (2009-2012) do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Margarida Amélia Santos
Natural de S. João da Madeira, nascida a 17 de agosto de 1936, foi representante do Graal na fundação da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, em 2004, e designada presidente (2004-2006), tendo sido iniciada a atividade da organização em Coimbra com o projeto: “Ponto de Contacto: Género”.
Tem Licenciatura em Ciências Físico Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1955-1960), Mestrado em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Especialidade Educação e Desenvolvimento, e tese na área de estudos sobre as mulheres: a ocupação do tempo das mulheres (1994-1996). Professora de Ensino Secundário, aposentada em 2003.
Com formação em Metodologias de Conscientização e Dinamização de Grupos, orientação segundo a filosofia e metodologia de formação segundo Paulo Freire (1967, 2002, 2003, +), foi Técnica de Formação, Formadora e Coordenadora de projetos em áreas de desenvolvimento sociocultural (1996-2011), atividade realizada no quadro da associação Graal tendo como mentora Maria de Lourdes Pintasilgo. Destacam-se os seguintes: “O orçamento/tempo das mulheres sob a orientação de Maria de Lourdes Pintasilgo (1974); Coordenação do curso de formação de formadoras para a dinamização da sociedade civil em Igualdade de Oportunidades e Conciliação Trabalho Família (1999); Coordenação do projeto “Para uma Sociedade Ativa” e realização de Audições Públicas sobre Conciliação Trabalho-Família, orientação de Maria de Lourdes Pintasilgo (1996-2003). Conceção da Agenda “Cuidar o Futuro” para o ano 2000 (1999). Lançamento e dinamização do projeto “Banco de Tempo” (2001-2009). Outros projetos não mencionados aqui, assim como vasta experiência internacional.
Foi co-coordenadora do projeto do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa: “As Mulheres e as Novas Tecnologias (1987-1988), enquanto Assistente Convidada além do Quadro.
Duas presenças na CSW, uma representando as ONGs do Conselho Consultivo da CIG e outra pelo Graal. Presidente da Fundação Cuidar o Futuro concebida por Maria de Lourdes Pintasilgo, nomeada pela associação Graal (2013-2020). Coordenadora do projeto da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres promovido em parceria com a Fundação Cuidar o Futuro: “Ouvir o Presente, Cuidar o Futuro: Homenagear Maria de Lourdes Pintasilgo (2017-2020).
Planos e relatórios de atividades
Plano de Atividades de 2025.
Plano de Atividades de 2024.
Relatório de Atividades de 2023
Plano de Atividades de 2023. Anexo 1, Anexo 2
Relatório de Atividades de 2022
Plano de Atividades de 2022. Anexo 1, Anexo 2
Relatório de Atividades de 2021
Plano de Atividades de 2021. Anexo 1, Anexo 2
Relatório de Atividades 2020. Anexo 1 Sexismo. Anexo 2 EXIT. Anexo 3 Euroace_Viogen. Anexo 4 OSG. Anexo 5 Ouvir o presente, Cuidar o Futuro. Homenagear Maria de Lourdes Pintasilgo
Plano de Atividades de 2020. Anexo 1
Relatório de Atividades de 2019
Plano de Atividades de 2019
Relatório de Atividades de 2018
Plano de Atividades de 2018
Relatório de Atividades de 2017
Plano de atividades de 2017 | Activities Plan 2017 – Summary in English
Relatório de atividades de 2016
Plano de Actividades de 2016
Relatório de Actividades de 2015
Plano de Actividades de 2015
Relatório de Actvidades de 2014
Relatório de Actividades de 2013
Plano de Actividades de 2013
Relatório de Actividades de 2012
Plano de Actividades de 2012
Plano de Actividades de 2011
Relatório de Actividades de 2010
Relatório de Actividades de 2009
Plano de Actividades e Orçamento de 2009
Relatório de Actividades de 2008 | 2008 Activities Report
Plano de Actividades de 2008
Relatório de Actividades de 2007
Plano de Actividades de 2007
Relatório de Actividades de 2006
Estatutos, regulamento interno, políticas internas e folheto de apresentação:
Estatutos – alteração de 2018 | Estatutos – alteração de 2016 | Estatutos – versão de janeiro de 2005 |
Regulamento interno – alteração de 2020 | Regulamento interno – alteração de 2018 |Regulamento Interno
Isenção de IRC ao abrigo do artigo 10º do Código do IRC da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres. DR 2ª Série nº 105 / 0 de 31.05.2024. Isenção aplica-se a partir de 2020.06.09
Declaração de Utilidade Pública da PpDM
Política de proteção das crianças da PpDM
Política de privacidade da PpDM
Folheto de apresentação da PpDM (março 2017); PpDM leaflet (March 2017)