Início da segunda edição da Comunidade Púrpura, o programa de Voluntariado da PpDM

No passado dia 7 de junho, demos início à segunda edição da Comunidade Púrpura – o programa de voluntariado da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM).

A sessão de arranque decorreu no Centro Maria Alzira Lemos – Casa das Associações, sede da PpDM, e marcou o primeiro momento de encontro entre as novas voluntárias, a equipa técnica do secretariado permanente, representantes das organizações-membro e a vice-presidente da PpDM, Joana Frias Costa, que apresentou o percurso e a missão da PpDM na defesa dos direitos humanos das mulheres e da igualdade entre mulheres e homens. Na sua intervenção, destacou três pilares de ação da PpDM: o combate à violência contra as mulheres e raparigas, a promoção de uma economia feminista e a defesa da participação e representação política das mulheres.

Durante a sessão, foram abordadas questões particularmente relevantes para o trabalho da PpDM, tais como os riscos associados a plataformas online como o OnlyFans, o sistema de prostituição e a pornografia enquanto formas de violência contra as mulheres e raparigas, a necessidade de maior debate público e legislação sobre a menopausa, e o crescimento da chamada machosfera. Discutiram-se também os desafios que esta representa atualmente, bem como possíveis formas de abordar estes temas com jovens no contexto da promoção dos direitos humanos das mulheres e da igualdade entre mulheres e homens.

Este é precisamente o propósito da Comunidade Púrpura — criar uma rede feminista ativa, intergeracional e comprometida, onde o voluntariado se traduz num contributo concreto para a transformação social. Ao longo dos próximos meses, as voluntárias estarão envolvidas em diversas ações e iniciativas promovidas pela PpDM e pelas suas 34 organizações-membro, contribuindo diretamente para o reforço e sustentabilidade do movimento feminista em Portugal.

Agradecemos a todas as que se juntaram a nós nesta nova edição da Comunidade Púrpura. Estamos certas de que será um percurso de aprendizagem mútua, ativismo e construção coletiva.

 

 

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