A quem chega a mensagem

Aqui partilhamos como recolhemos o retorno do interesse das pessoas na campanha. Existem ferramentas analíticas que permitem compreender quem está a aceder à campanha online e como o está a fazer. Existem algumas ferramentas grátis online que permitem seguir a disseminação da mensagem, acompanhar o diálogo público à volta do assunto e os comportamentos das partes interessadas (stakeholders).

A mensagem da campanha

É importante monitorizar como, onde e quando a mensagem é mencionada por outras pessoas, seja na imprensa, em organizações não-governamentais, na comunidade, ou qualquer pessoa que esteja a discutir a mensagem de uma forma que possa ser pesquisada online.

Atualmente algumas redes sociais e os directórios de websites têm já a sua própria análise de páginas. Uma página no facebook, por exemplo, já tem um local próprio com as estatísticas da página onde mostra, semanalmente, os “gostos” da página, os comentários, as partilhas, o número de pessoas alcançadas pelas publicações e quais as publicações que suscitaram maior interesse.

Definir quem pode realmente fazer as mudanças desejadas. Definir também o assunto/ problema que a campanha pretende resolver.

Para além daquilo que é dito pelas partes interessadas mencionadas anteriormente existem outras fontes a serem utilizadas:

  • Declarações à imprensa
  • Relatórios
  • Divulgação de encontros e reuniões públicas
  • Notas de reuniões que circularam em mailing lists
  • Discussões informais em redes sociais.

O assunto/problema que a campanha pretende resolver

Para tal pode-se recorrer a várias ferramentas como:

  • Alertas do Google – Qualquer pessoa pode receber alertas no seu email através da simples introdução de uma palavra-chave, um tema, nome de pessoas, ou outro tipo de informação através desta funcionalidade da Google.
  • RSS Readers como o FeedReader – onde se pode seguir páginas que tratam e publicam frequentemente o assunto em causa.
  • Twitter – o Twitter permite monitorizar o que as pessoas estão a dizer sobre o assunto seja em pesquisas por palavras, #hashtags ou menções diretas à conta de twitter da campanha. Esta funcionalidade dos #hashtags já começou a alastrar-se a outras redes sociais como o facebook e poderá ser utilizada também desta forma.

Público-alvo, apoiantes e oponentes

É fundamental avaliar como estes grupos estão a responder à campanha. Seguir as suas opiniões na imprensa e eventos específicos bem como as suas mensagens e ações permite não só disponibilizar informação relevante e apoiar o público-alvo como responder de forma rápida e eficiente a oponentes.

O Twitter é um bom sítio para seguir tudo aquilo que se passa à volta da campanha, incluindo possíveis oponentes, contudo nem sempre é fácil manter contacto com todas as publicações e por vezes perdem-se opiniões importantes no meio dos vários tweets. Uma ferramenta que pode ajudar nesta situação e a manter o twitter um pouco mais organizado é o TweetDeck que permite à pessoa utilizadora do twitter separar as contas que segue, por exemplo em apoiantes, políticas/os, media, entre outros.

Em muitos sites pode-se fazer inscrições para resultados de pesquisas por palavras-chave específicas. Por exemplo, se for adicionada uma pesquisa sobre uma palavra-chave num site de partilha de imagens como o Flickr no leitor de RSS (como o FeedReader mencionado em cima), sempre que esse termo surgir, irá aparecer no feed. Para além de que pode seguir páginas no geral sem nenhum termo em específico.