As mulheres são a resistência da resistência: com Aurora Rodrigues

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Entrevista a Aurora Rodrigues, autora da obra “Gente Comum: uma história na PIDE” (2011), onde relata a sua experiência como presa política e resistente antifascista submetida a tortura pela PIDE em 1973. Licenciada em Direito, foi magistrada do Ministério Público e é membro da direção da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas (APMJ).

Nesta entrevista, Aurora conta a sua história, que é simultaneamente a história de inúmeras mulheres esquecidas em períodos de levantamento popular contra regimes autocráticos e ditatoriais: as histórias das resistentes.

ERRATA: Cometi um lapso quanto a uma data essencial: José António Ribeiro Santos foi assassinado em 1972, não em 1973. No dia 12 de Outubro de 1972. Esta data ficou de tal modo gravada que é como se permanecesse sempre e o calendário não conta para mim do ponto de vista emocional. Esta é uma morte que me dói sempre. Mas importa inscrevê-la na memória coletiva: José António Ribeiro Santos, um jovem revolucionário, foi assassinado pela PIDE a 12 de Outubro de 1972. Aurora Rodrigues


De Viva Voz II: Por uma ação feminista transformadora. Projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) em parceria com o Centro de Filosofia e Género da SPF, CEMRI da Universidade Aberta e APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres.


As visões e opiniões expressas são da responsabilidade das entrevistadas e não refletem necessariamente as da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e parcerias.

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