A Europa numa Encruzilhada: Que políticas para as mulheres? | Debate eleitoral a 24 de maio em Lisboa
A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) promove a 24 de maio, sexta-feira, às 10h00 no Centro Maria Alzira Lemos – Casa das Associações, o debate eleitoral A Europa numa Encruzilhada: Que políticas para as mulheres? #EleiçõesEuropeias2024 #PaFutEU!
Esta iniciativa insere-se na segunda fase do projeto Parlamento para o Futuro da Europa, implementado em Portugal pela PpDM desde janeiro de 2023, que reuniu cidadãs e cidadãos de toda a União para refletir e construir propostas sobre o Futuro da Europa e mobilizar para as eleições europeias em 2024. Neste contexto, será apresentado publicamente no painel “A Europa numa Encruzilhada: Que políticas para as mulheres?” o Catálogo de Ideias do projeto PaFutEU, que resultou da reescrita coletiva das propostas da Conferência sobre o Futuro da Europa (CoFoE).
Consulta o programa e a nota concetual do evento.
Inscrições abertas até 23 de maio!
As eleições para o Parlamento Europeu em 2024 são um ponto de viragem para as mulheres e raparigas na Europa e para o Projeto Europeu. Apesar da obrigação legal da União Europeia de garantir a igualdade entre mulheres e homens e o mainstreaming de género, os direitos fundamentais das mulheres ainda não se materializaram na prática e os recentes desafios mostraram, uma vez mais, que as crises afetam desproporcionalmente as mulheres, as raparigas e as associações de mulheres. Colocar os direitos das mulheres e das raparigas no centro das políticas europeias é indispensável para concretizar o Projeto Europeu de paz, democracia, inclusão, igualdade e solidariedade.
As eleições europeias 2024 acontecem no ano em que Portugal celebra 50 anos de democracia representativa e de liberdade. Este é o momento para garantir que os direitos das mulheres e a igualdade entre mulheres e homens ocupem um lugar de destaque na futura agenda política nacional e europeia, integrando as várias preocupações associadas à vida real das mulheres e raparigas, e para que mantenham os direitos das mulheres no topo da agenda política, uma vez eleitas/os!
A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, enquanto coordenação nacional do Lobby Europeu das Mulheres, lançou o Manifesto “A Europa numa Encruzilhada – Igualdade de participação das mulheres a todos os níveis: um requisito para a paz, prosperidade e mudança social” e, mais recentemente, deu início à campanha #EleiçõesEuropeias2024 por uma #EuropaFeminista, que durará até às vésperas das eleições. Também para atingir o imperativo de uma Europa segura para todas as mulheres, promovemos a ação de formação #ANetDelaOsDireitosDelaParaUE, dirigida a mulheres na política, candidatas ao Parlamento Europeu, visando a aprofundar o conhecimento e a agir contra a ciberviolência contra as mulheres e raparigas,
As mulheres não são apenas mais de metade da população, são também agentes fundamentais da mudança. Embora seja inegável que o atual mandato político da União Europeia trouxe vitórias significativas para as mulheres e raparigas na Europa, há ainda muito por fazer. As ameaças de retrocessos são muitas e de várias fontes. Apelamos ao compromisso de todas e todos, nomeadamente dos e das futuras Eurodeputadas.
A Europa numa Encruzilhada: Que políticas para as mulheres? #EleiçõesEuropeias2024 #PaFutEU quer promover um debate construtivo e reflexivo sobre os direitos das mulheres e das raparigas e a efetiva concretização da igualdade entre mulheres e homens. Afinal, que políticas para as mulheres na Europa querem promover os partidos?
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Parlamento para o Fututo da Europa (PaFutEU)
Projeto promovido pela organização Democracy International E.V (Alemanha) com as parcerias de: Lotina Kutija (Croácia), Nadace Forum (República Checa), Sihtasutus Eesti Inimoiguste Keskus (Estónia), The Peace Institute (Eslovénia), Bulgarian Association For The Promotion Of Citizens (Bulgária) e Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (Portugal).
Financiado pela União Europeia. As visões e opiniões expressas são, no entanto, da responsabilidade da/o autora/es e não refletem necessariamente as da União Europeia ou da Comissão Europeia. Nem a União Europeia nem a autoridade financiadora podem ser responsabilizadas pelas mesmas. Programa Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores (CERV).