#2020AnoFeminista #2020AnoParaAsMulheres

2020 promete ser um ano em grande para os direitos humanos das mulheres e raparigas. Celebram-se os 25 anos da adoção da Declaração e da Plataforma de Ação de Pequim – uma agenda transformadora para as mulheres ainda por cumprir -, os 20 anos da Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas 1325 sobre Mulheres, Paz e Segurança, os 10 anos da ONU Mulheres – a Agência das NU especializada na realização dos direitos humanos das mulheres e da igualdade entre mulheres e homens -, os 5 anos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Será o ano de adoção da nova Estratégia Europeia para a Igualdade entre Mulheres e Homens.

O caminho a percorrermos é longo e com vários desafios e obstáculos. As mulheres continuam a dispor de menos recursos económicos e a enfrentar condições de vidas desiguais face aos homens. A tomada de decisão (política, económica, social, familiar) é sobretudo masculinizada. Os estereótipos, os papéis sociais e as práticas coletivas e individuais ainda são marcadas pelas desigualdades entre mulheres e homens. A violência masculina contra mulheres e raparigas está em todas as esferas da vida das mulheres e raparigas, em todos os países e locais, e adquire dinâmicas específicas consoante os contextos.

Aos obstáculos e desafios que, de modo transversal e genérico, as mulheres e raparigas enfrentam, acrescem outros motivados por características específicas e discriminações várias – idadismo, racismo, xenofobia, território de origem, território de residência, estatuto socioeconómico, deficiência, religião, orientação sexual, entre outros.

Em 2020 temos mulheres a liderar países, regiões e movimentos que visam cuidar das pessoas e do planeta. Temos consciência, conhecimento, vontade e capacidade. Somos cada vez mais a exigir alterações estruturais fundamentais.

A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, único coletivo feminista de organizações de mulheres e outras promotoras dos direitos humanos das mulheres e raparigas e da igualdade entre mulheres e homens em Portugal, acredita no poder transformador do feminismo e em 2020 continuará a trabalhar para que a vida de todas as mulheres e raparigas seja digna, independente, livre de todas as formas de violência masculina, social e ambientalmente sustentável.

2020 será um ano feminista, transformador, igualitário.

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